Domingo, 11.12.11

 

Uma página que se abriu

Um livro que se fechou.

 

Adeus Loose Notes.


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publicado por sony às 10:20 | link do post | Nota | Ver Notas (1)

Sábado, 12.11.11

Ansiosa, ansiosa... devia fazer yoga.


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publicado por sony às 20:17 | link do post | Nota

Quinta-feira, 03.11.11

ISTO SERÁ NORMAL?? ELA NEM SEQUER TEM MAMINHAS AINDA!!



publicado por sony às 20:19 | link do post | Nota

Hoje, a partir de uma certa altura, só desejava chegar a casa ou a um sítio sossegado e poder organizar os meus pensamentos.

É o que dá quando se está a maior parte do seu tempo sozinha. Pensa-se muito. Normalmente tento evitar pensar, porque isso só me traz amarguras. Muitas vezes prefiro viver segundo um estado dormente e ideal em que sou feliz. Mas hoje não. Hoje pensei. E foi de tal maneira que, tantos eram os pensamentos que de repente me assaltavam a cabeça, que tive de fazer um enorme esforço para me concentrar em cada um deles e desenvolve-los de forma coerente.

 

Não sei por onde começar, por isso vai ao calhas.

 

Primeiro, não entendo como é que o meu curso, nomeadamente a minha turma, está tão cheia de gente tão oca, e tão desprovida de inteligência. Gente que não consegue fazer um raciocínio de lógica tão básico como os que fazemos diariamente.

 

Depois, não entendo como é que as pessoas vão tirar um curso superior, sem terem a noção de que o estão, realmente, a fazer.

É verdade que o meu curso não é como o do Técnico, que te obriga a disponibilizar todo o segundo do teu dia e todo o neurónio do teu cérebro a trabalhar para aquilo e para mais nada. Aliás, foi por isso que eu saí de lá. Porque não estava disposta a isso.

Porque adoro comunicar, adoro conhecer diferentes pessoas, e aprender com elas! Não me quis prender! Adoro gente, movimento. Adoro o ser humano e o seu cérebro.

 

Eu estava e estou disposta a aprender algo que me faz feliz. E, num curso destes, com um grau de exigência não tão elevado assim, é suposto as pessoas procurarem mais para além dele. É suposto aprenderem convivendo. E quando eu digo convivendo não é a falar de unhas ou de cabelos. É certo que isso também é preciso, mas é incrível como, em quase 2 anos de faculdade, eu não posso dizer que tenha aprendido qualquer coisa que seja com os meus colegas. Nada. Zero. Aliás, a cada dia que passa me apercebo de que ando ali a, quase, desevoluir.

 

Num curso superior não é suposto só aprenderes nas aulas. Também é suposto aprenderes nos furos. Nos trabalhos de grupo. (Não é à toa que aquilo é um politécnico, apesar de eu achar que muitos dos que ali andam não têm essa noção). É suposto criares ligações com as pessoas, e viveres, experienciares com elas.

 

Quando estudas com pessoas que encaram o ensino superior como o secundário, em que são obrigadas a ir às aulas mesmo não gostando (e fazerem de aulas interessantes coisas barulhentas, e olharem pra ti com aquela cara de tédio), pessoas que só lá vão para dizerem "Eu vou às aulas, porque eu tenho de passar à cadeira" (helloo! se essa é a tua motivação, o que é que andas aqui a fazer?!)... Enfim, até já me perdi.

 

Eu passo os dias rodeada de miúdas infantis, com as quais não se consegue ter uma conversa decente, porque mesmo que se incentive a isso, elas olham para ti com aquela cara de ninguém-percebe-o-que-estás-para-ai-a-dizer, ou simplesmente ignoram-te e viram-se umas para as outras para falarem de merda e darem risinhos histéricos.

 

E depois, como já referi, quando estudas num politécnico, é tudo à base de trabalhos de grupo, o que é giríssimo e até pode ser das coisas mais... eh pah, nem me lembro da palavra...gratificantes!, que há. Ou pelo menos devia ser, porque as pessoas acham aquilo tudo uma seca.

É que é um grande incómodo termos de nos juntar para trabalhar, nas horas em que podíamos estar a apanhar banhos de sol ou a pintar as unhas com as amigas.

 

Resumindo:

Eu passo os dias sozinha.

Há dias em que me aguento.

Há outros que não...

Hoje não me aguentei... e lá caíram umas lágrimas a caminho do autocarro...

 

Porque olho à minha volta, e não há ninguém com quem eu me sinta totalmente à vontade para falar destas coisas... Ou porque tenho medo de estar a ser chata, ou egoísta, ou egocêntrica... Enfim.

 

Estou farta de me tentar contentar com estas pessoas. Estou farta de estar a espera de gente melhor... Estou farta de tentar encontrar gente melhor.

É realmente frustrante.

 

Talvez fosse mais feliz se fosse como elas.

Mas xiça!, ainda bem que não sou.



publicado por sony às 20:12 | link do post | Nota | Ver Notas (2)

Segunda-feira, 31.10.11

Último dia do mês de Outubro... e eu venho de sapatos abertos.

Desde que chegou a Primavera que ainda só tivemos uma semana de pingas e arrepios. O sol veio para ficar. Que chato.

Se não fosse esse menino, a minha garganta não andava sempre arranhada e o meu nariz sempre com o pingo...

 

Que tédio, aqui estou eu a falar do tempo.

Mas é este cliché que toda a gente adopta quando não tem mais que dizer, não é? E isto é um blog pessoal, por isso posso falar do tempo à vontade.

 

A verdade é que as pessoas falam do tempo antes de se queixarem. Ou então já o fazem a falar do tempo, como eu acabei de fazer. Mas o queixume não fica por aqui. Sim, eu queixo-me. O ser humano está sempre a queixar-se, porque nunca está satisfeito com aquilo que tem.

Ainda por cima quando se vive, se cresce, se "aprende" com o tipo de gente que me rodeia... Enfim.

 

Eu procuro, farto-me de procurar. Variedade é o que quero. Inteligência é o que eu anseio. Quero crescer, aprender. Não quero involuir, como sinto que acontece nestes dias. Não tenho tido sorte, realmente.

 

Aqui fica um desabafo da viagem de comboio matinal... Porque em vez de pensar em vícios, escrevo. Tento fazer algo por mim, algo bom, para variar.

Não sei se isto é bom ou não, mas já é algo.

E é muito melhor que ficar com uma mente calada e deprimente.

 

Já aquela criatura irritante dizia, "Deita cá pra fora!"



publicado por sony às 09:46 | link do post | Nota

Domingo, 18.09.11

Após uma curta volta pelo blog, reparei que já aqui ando desde Junho de 2010, e com o Hoje, Amanhã e Ontem desde Janeiro do mesmo ano. Para não falar dos blogs anteriores, onde já registava os meus pensamentos, e onde iniciei a minha experiência nesta tecnologia, que tanto tem contribuído para a evolução da sociedade, que é a internet.

E reparei também que, depois de muitas ausências, de muitas vezes a prometer que iria continuar a escrever e a dar notícias, desaparecia.

 

Tanta coisa que já se passou desde essa altura...

O dilema da mudança de curso, a ambição de, ainda assim, aguentar aquilo em que me tinha enfiado até ao fim, a pancada do Twilight, as tramas do namorado, as desilusões, as alegrias, as reflexões do momento...

É giro vaguear por estes cantinhos onde registamos as nossas memórias e os nossos sentimentos que reflectem, melhor que nada, a nossa personalidade. É giro recordar o passado, e lembrarmo-nos do que sentíamos quando ainda não conhecíamos o futuro. É giro olhar para hoje, e olhar para ontem, e constatar todas as mudanças. Avaliar o desenvolvimento da nossa vida e criticá-lo. Poder dizer "ainda bem que foi assim" ou "como é que eu pude fazer aquilo" ou "nunca pensei que isto fosse acontecer"...

 

Desde cedo que escrevo por estas bandas. Desde cedo que o Sapo me acompanha nas minhas viagens pelos recantos do cérebro e pelas suas experiências.

E assim, com o Sapo sorrio ao navegar por estes sítios onde vários pedaços da minha personalidade se reflectem para o presente.

 

Estive contigo, e espero estar contigo, até que a minha vontade de escrever (por muito escassa que seja) continue a fazer parte de um bom pedaço da minha personalidade.

 

Obrigada Sapo.



publicado por sony às 14:00 | link do post | Nota | Ver Notas (3)

Sexta-feira, 16.09.11

Sim, vou escrever. Vou escrever porque quero, porque sinto essa necessidade. Não vou deixar mais que a esta pressão interior me aterrorize inconscientemente. Porque agora sim, tenho consciência dela. Esta insegurança parva, que eu tento sempre esconder com máscaras inúteis. Esta insegurança que se me transparece sempre que quero escondê-la do mundo.

 

Ele não é melhor que eu. Tal como ninguém é melhor que ninguém. Somos todos apenas diferentes. A mente é poderosa, grande, complexa. Se não for treinada, acabam por crescer imensos ruídos e teias de aranha, nos locais mais inesperados de sempre. Locais onde nós achamos que tal nunca acontecerá. Mas quando nos damos conta, aconteceu.

 

Não posso deixar que as aranhas dentro de mim continuem a construir as suas teias que tanto impedem a circulação do meu pensamento. Tenho de limpar o pó, bem limpo. Tenho de voltar a escrever.

 

Por outro lado, escrever é pensar. E talvez eu não consiga escrever, porque provavelmente há sempre demasiada informação e demasiadas reflexões, das quais eu, na maior parte das vezes, nem sequer tenho consciência da sua presença, que me impossibilitam de conseguir formar um raciocínio coerente que consiga passar para o papel. Escrever é ter consciência desses todos mini-pensamentos que nos vêm à cabeça em todos os diferentes segundos do nosso quotidiano.

 

Talvez não seja a existência de teias de aranha nos recantos mais inóspitos do nosso cérebro, mas sim a quantidade exagerada, salvo seja, de choques e de reacções químicas que lá se passam, processando infinitos pensamentos, num ciclo simbiótico, sem fim, que me bloqueiam o racional e o consciente que possivelmente tenho.

 

Neste momento não consigo pensar em mais nada, a não ser no próprio processo de pensar. 

Bem, já é alguma coisa.


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publicado por sony às 16:02 | link do post | Nota

Terça-feira, 10.05.11

Agora ando a ler um livro de sociologia.
O que é bom para mim, porque a sociologia faz-nos pensar... e eu, normalmente, tenho preguiça de o fazer.

Aquilo faz-nos reflectir sobre o que se passa à nossa volta, como indivíduos e como cidadãos que socializamos, e que, ao fazê-lo, crescemos e desenvolvemo-nos em sociedade.

Socialmente, não tenho tido grande sucesso.
Sempre fui uma pessoa bastante social, adorava ter sempre grandes quantidades de gente à minha volta, falava sem parar e sobre tudo com todos... Era feliz assim.

Hoje, sou feliz, sim. Mas já não sou o que era.
As pessoas à minha volta não me interessam, e reciprocamente, eu sinto que também não lhes interesso. Talvez seja por isso que quando eu falo, o que já acontece raramente, quase ninguém me ouve.

Já andei naquela fase em que, super em baixo, me perguntava a toda a hora se o problema era meu. O que tinha acontecido comigo, que sempre fui tão bem recebida por pessoas, e sempre me senti tão bem ao seu redor, para agora me sentir tão desintegrada e tão não-desejada.
Felizmente cheguei à conclusão de que o problema não é meu. Continuo a ter os meus amigos, e a dar-me bem com eles. Apenas tive, pela primeira vez, a experiência de não encontrar alguém com quem me identificasse.

E assim, vou e venho, todos os dias, para e daquela faculdade, onde apenas vou aprender o que os senhores professores têm para me ensinar, e trocar impressões "grupais", onde não apenas ganho experiência, como uma grande dor de cabeça.

Quem diria que não fui para engenharia para ter uma vida social.



publicado por sony às 21:29 | link do post | Nota | Ver Notas (6)

Terça-feira, 01.02.11

Biutiful, dos filmes mais deprimentes e enjoativos que já vi.

A amiga até era fixe...

A companhia foi boa. :)

E agora estou com gripe.

 

Vamos lá estudar a comunicação do Lasswell.


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publicado por sony às 14:17 | link do post | Nota | Ver Notas (1)

Segunda-feira, 31.01.11

O meu pai a querer vir jantar comigo e com a minha mãe no dia dos meus anos, logo à noite vou ao cinema com o namorado e a "amiguinha" dele, tenho exame quarta e ainda não sei metade...

 

Posso ir ali atirar-me da ponte?


feeling depressed #2
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publicado por sony às 14:50 | link do post | Nota | Ver Notas (6)

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